Capítulo
II – Demonstrando Deus
O que é que nós estamos buscando? É Deus que nós estamos
buscando, ou nós estamos buscando alguma coisa de Deus? O exato momento que nós
estamos procurando por casa ou companhia, suprimento ou emprego, ou por saúde,
nós estamos procurando errado. Até que tenhamos Deus, nós não teremos nada; mas, no exato
momento que nós tivermos Deus, nós teremos tudo que há no mundo. Não há algo como Deus e mais
alguma coisa.
(2Co 6.10; "como
contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada
tendo e possuindo tudo".)
Procurar por suprimento, saúde ou companhia é
espiritualmente uma impossibilidade, porque espiritualmente, não há tais
coisas. Espiritualmente há somente Deus; mas alcançando Deus, nós alcançamos
tudo que Deus é, isto é, Deus aparecendo como toda forma. Não vamos buscar as
formas de Deus, mas buscar a totalidade de Deus, e na busca da totalidade de
Deus, nós teremos todas
as formas necessárias para o nosso próprio
desenvolvimento.
Quando nós vamos para algum estudo espiritual, quase
sempre no início nós estamos buscando algum bem para nós mesmos. Pode ser saúde
– física, mental, moral ou financeira – ou pode ser paz da mente; mas tudo o
que é, como uma regra, estamos buscando para nós mesmos. No entanto, nós
descobrimos que quando a luz do Espírito nos toca, ela é benéfica não somente
para nós mesmos, mas também para o mundo. A pessoa que está estudando e
praticando a presença de Deus logo não tem problemas, nem necessidades e nem
desejos. Aquelas coisas as quais são necessárias para sua saúde e suprimento
têm uma maneira de cuidar de si mesmas.
Deus está realizando a Sua vida como nossa vida. Deus é
vida individual. Deus está realizando a Sua vida no que parece ser a forma de
nossas vidas. Deus está realizando Sua vida como nossa consciência individual.
Deus está realizando Seu plano em nós e através de nós. Neste conhecimento nós
relaxamos e nos tornamos observadores. Já não é a nossa vida: é a vida de Deus
desdobrando-se individualmente. Deus aparece na terra como um você individual e
eu, e quando nos colocamos de lado, nós começamos a ver Deus brilhando através
de nós. As harmonias que nós experenciamos estão no grau de nosso conhecimento
que esta é a vida de Deus. Ela é somente a sua vida ou a minha vida quando
tentamos manipulá-la.
Devemos nos tornar observadores de Deus realizando Sua
vida na terra, Deus aparecendo individualmente na terra, Deus incarnando na
terra. Deus está vivendo nesta terra como você e como eu. Quando nós desejamos
somente a experiência de Deus, o próprio céu se abrirá e se derramará a nossos
pés na forma de toda espécie de bem. Vamos
ser espectadores da experiência de Cristo, da experiência de Deus, espectadores
de algum tipo de impulso espiritual sentido internamente. Esta é a demonstração
que estamos buscando. Livrar-se de alguma doença, demonstrar suprimento
ou companhia não tem nada a ver com o ensinamento espiritual. Em um ensinamento espiritual, nosso
desejo é puramente que possamos conhecer Deus cujo conhecimento correto é vida
eterna. Quando temos vida eterna, temos tudo, porque vida eterna inclui
saúde, harmonia, plenitude, vitalidade, juventude, e abundância.
Seria uma impossibilidade nos encontrarmos na presença de
Deus e encontrar algo de natureza harmoniosa faltando em nossa experiência,
porque “Eu vim para que todos possam
ter vida e que possam tê-la mais abundantemente”. Como poderíamos ter a
presença desse EU, a presença de Deus e não ter vida e nem tê-la mais
abundantemente? Mas procurar nas pessoas, ou lugares, ou condições seria
procurar fora do reino de Deus. Muitos foram destruídos por coisas que eles têm
dedicado a buscar em suas vidas, mas ninguém jamais foi destruído por buscar e
encontrar Deus. Buscar Deus conduz a realização, a verdadeira experiência de
Deus. O Mestre bem sabia que nesta experiência nós temos tudo por que Ele
disse: “Vosso Pai sabe que tendes necessidades dessas coisas... pois, é o Seu
maior prazer dar-vos o reino”.
Para compreender o significado completo das declarações do
Mestre, nós devemos compreender a natureza de Deus. Provavelmente todos nós
temos sido ensinados desde a infância que há um Deus, mas poucos de nós
conhecemos o
que Deus é. Se
nós pudéssemos colocar de lado todos os livros incluindo a Bíblia, e viver
apenas com uma indagação em nossa mente, “O
que é Deus?” meditando dia e noite nessa questão, finalmente, O Próprio
Deus revelaria a resposta. Teríamos que fazer
isto, entretanto, com a mente completamente livre de todos os conceitos de Deus
e começar como se estivéssemos completamente sós com Deus. Não aceitaríamos a
opinião, a experiência e o ponto de vista de ninguém: nós teríamos a nossa
própria experiência com Deus. Se nós fizéssemos isso, nós deveríamos encontrar
isso, mais cedo ou mais tarde Deus iria revelar-Se a nós em termos tão
inequívocos que nunca mais teríamos dúvidas quanto o que Deus é e como orar.
Tem havido e há muitos homens que conhecem Deus face a
face. Nós podemos ter certeza da autenticidade do conhecimento deles pelos
frutos de seus ensinamentos. João era um, e para João, a natureza de Deus era
amor. Nós
podemos tomar a palavra “amor” e ver se podemos alcançar
alguma compreensão do que esta palavra significa e como ela poderia operar em
nosso nível de compreensão. Por exemplo, se fossemos completamente e exclusivamente
controlados pelo amor, que relacionamento com o nosso filho poderíamos ter e
qual seria a nossa conduta em direção a ele? Poderíamos encontrar neste amor
algum traço ou desejo de ferir ou causar sofrimento a ele de alguma maneira?
Poderíamos encontrar em nossa consciência algum desejo de colocá-lo na prisão
como uma punição por seus pecados, ou aprisioná-lo em uma enfermidade do corpo
ou da mente? Encontraríamos dentro de nós um simples traço de um desejo por
punição ou revanche? Não, no amor há correção e disciplina, mas não há punição;
não há retenção de qualquer bem.
Quando alimentamos isso, obtemos um conceito totalmente
novo de Deus e começamos a compreender o segredo da vida espiritual. Enquanto nos agarrarmos a Deus para que
Ele nos possa dar alguma coisa - não teremos alcançado a compreensão da
verdadeira natureza de Deus. Deus não tem nada para nos dar. Tudo que Deus é,
nós já somos; tudo que Deus tem, já é nosso. Nós poderíamos adquirir a
experiência deste Algo relaxando do temor do que poderíamos ter ou não amanhã.
Se em alguma noite, pudermos nos sentar a uma janela,
observando como está escuro, e o movimento das estrelas e da lua, e se
pudéssemos ficar naquela janela, a noite toda, até o raiar da luz da manhã, e
depois com a vinda da plena luz do dia quando a lua e as estrelas já não estão
mais lá, mas em seu lugar está o sol, podemos perguntar para nós mesmos qual é
a nossa parte em tudo isso? Se pudéssemos assistir árvores ou flores
desabrochando, e quando elas estão em plena floração, e novamente nos
perguntarmos qual é a nossa parte em tudo isso, se ganhamos ou merecemos isso
ou se somos dignos disso, então, logo constataríamos que Deus trouxe todas
estas glórias para nós, sem qualquer dúvida quanto à nossa dignidade ou
indignidade.
Deus é inteligência infinita, infinita sabedoria, e
infinita compreensão. Nunca há necessidade de dizermos qualquer coisa a Deus ou
pedir algo a Deus, exceto, talvez, por mais luz mais, mais compreensão, mais
visão. É função de Deus
governar Sua criação, mantê-la e sustentá-la, e tudo isto
Ele faz sem qualquer ajuda do homem. Deus não necessita da ajuda do homem. Deus
não necessita de qualquer sugestão ou qualquer conselho do homem. Somos
governados por Deus somente na proporção em que entendemos isto e confiamos a
nos mesmos aos cuidados de Deus. Qualquer tentativa para dizer a Deus qual é a
nossa necessidade, indica uma desconfiança e uma falta de compreensão da
natureza de Deus e age como uma barreira, nos impedindo das bênçãos próprias
que são nossas por direito como herdeiros de Deus, coerdeiros com Cristo em
Deus.
Conhecê-Lo corretamente é vida eterna; conhecê-Lo
incorretamente é criar um sentimento de separação entre nós e aquilo que
realmente é a nossa vida e a continuidade e harmonia do nosso ser.
Nós devemos compreender a natureza de Deus como
realização. Isso exclui a possibilidade de pensar em Deus como Aquele do qual
obteremos alguma coisa. Deus é realização. Deus está se realizando, assim como
o sol, que brilhando e derramando seu calor e luz está se realizando como sol,
não oramos ao sol para nos dar mais calor e luz. Se disséssemos qualquer espécie
de prece em relação ao sol, nossa prece seria uma realização interior daquilo
que Ele É, o sol está brilhando; o sol é calor; o sol é luz.
Assim é com Deus.
Nós nunca deveríamos pensar em Deus como Aquele do qual nós esperamos receber
algum bem. Não há tal Deus. O único Deus que
há é um Deus O qual é vida eterna: Deus não nos dá vida eterna; Deus não pode reter
vida eterna; Deus não nos dá vida hoje ou amanhã e então retira essa vida quando
estamos com cento e vinte anos. Deus é vida eterna e nossa prece é a realização
dessa verdade. Se não estamos nos
beneficiando da graça de Deus, isso nada tem a ver com Deus, mas com o nosso
afastamento, pelo menos em crença, da graça de Deus. O Espírito não está de
nenhuma forma relacionada com a cena humana. O Espírito de Deus não pode ser
reduzido a um conceito material de vida. Vamos nos erguer em Deus acima do
conceito de vida material.
Buscar Deus sem um propósito é o ultimato da realização
espiritual. Para alcançar essa realização, nós deveremos ir a aquele lugar na
consciência onde todo o nosso coração e nossa alma anseia por Deus, e só a Deus, mais do que qualquer bem, qualquer harmonia, qualquer
cura, qualquer paz que possam vir a nós. Neste estado de rendição nós podemos
dizer:
Eu não procuro nada, mas somente a Ti. Eu preciso conhecer
a Ti Que É vida eterna. Deixa-me viver, mover e ter o meu ser em Ti, Contigo, e
eu posso aceitar qualquer outra coisa que possa vir. Que diferença, então, fará
se eu tenho um corpo ou não, se eu sou saudável ou não? “Na Tua presença há
plenitude de vida”. (meditação espontânea de Joel
Goldsmith).
Quando a consciência alcança aquele lugar de devoção onde
Deus é Deus para nós, somente por causa de Deus, isso é quando nós alcançamos O
Caminho Infinito de Vida.
No Caminho Infinito, a vida não conhece qualquer
limitação. Não há mais qualquer preocupação em saber se é rico ou pobre, doente
ou saudável. Nosso único objetivo na vida é conhecê-Lo corretamente, ficar face
a face com Deus, ser capaz de habitar no tabernáculo conscientemente com Deus,
ser capaz de comungar com Deus. Esta é a maior alegria que jamais foi conhecida
pelo homem da terra, independentemente de quantos milhões que ele possa ter
adquirido ou de quantas honras possam ter sido concedidas a ele. Nada disso é
igual a alegria, a paz e a harmonia infinita e eterna experimentadas pelas
pessoas que conhecem a Deus. Agora, existe uma completa desconsideração dos
efeitos exteriores, que são o resultado da prática da Presença. Todo o coração
mente e a alma estão centradas na realização da Presença para que possamos
chegar dentro de nós onde o Espírito de Deus está sobre nós, e experimentamos
aquela alegria interior a qual é a Presença. Todo o nosso ser e todo o nosso
corpo está vivo e alerta com Ele.
Encontrar Deus face a face é o fim da estrada. Não há nada
mais para desejar. Quando chegamos a este ponto, nós conhecemos exatamente o
que Paulo mencionou quando ele disse, “Eu vivo, não mais eu, mas Cristo vive em
mim”. É quase como se nós estivéssemos olhando sobre os nossos ombros e assistindo
o Cristo trabalhar em nós, através de nós e por nós. Se a necessidade é suprimento
Ele providencia. Se a necessidade é casa Ele providencia. Se a
necessidade é transporte Ele providencia.
Nós nunca ocuparemos o pensamento com essas coisas; tudo
que temos a fazer é continuar nossa vida de contemplação, e então teremos maior
discernimento, habilidade, saúde, inspiração, alegria e remuneração.
Entretanto, nós não estaremos orando para alcançar estes resultados: eles
fluirão por si mesmos, assim como o nascer do sol da manhã ou o por do sol à
noite sem qualquer esforço consciente da parte de qualquer um. Tudo que é
necessário é esperar – apenas esperar tempo suficiente e o sol nascerá amanhã
de manhã e irá se por à noite novamente. Nós não tivemos nada a ver com isso,
exceto contemplá-lo, observá-lo e assisti-lo. Nós não tivemos que orar a Deus
sobre isso, e nós não tivemos que conhecer a verdade sobre isso.
A mesma coisa conosco. Nós aprendemos a não tentar
manipular mentalmente nossas vidas, esperando que pela afirmação da verdade
alguma coisa boa seja trazida a nossa experiência. A vida se torna uma alegria
completa, porque assim como não precisamos ter preocupação com o movimento do
sol, da lua, ou das estrelas, nós não precisamos sentir nenhum peso de
responsabilidade sobre o nosso suprimento ou a nossa saúde. Tudo isso é uma
questão da graça de Deus. Nossa única responsabilidade é que o Espírito de Deus
habite em nós. Em um momento ou outro, temos que começar a fazer a transição de
ser o homem cujo fôlego está em suas narinas, que não agrada a Deus e que não
está debaixo da lei de Deus, para ser o filho de Deus. A partir desse ponto,
não podemos falhar: é só uma questão de devoção.
Nós não podemos usar Deus, mas nós podemos nos render a
Deus e deixar que Deus nos use.
Podemos contemplar as coisas de Deus e meditar sobre o espiritual, invisível, e
não percebido, até que nós realmente sintamos esse espírito e presença de Deus
dentro de nós. Então deixe que a nossa
oração seja: Dá-me mais sabedoria,
dá-me mais luz, ensina-me a permanecer na Tua Palavra. Deixa-me querer a Ti,
somente a Ti. Deixa-me nunca pedir uma qualquer pessoa. Deixa-me habitar no
tabernáculo e comungar contigo. Deixa que o meu único propósito seja unir-me Contigo. (meditação espontânea do autor).
Um contato ocasional com Deus como uma semente da verdade,
vai fazer maravilhas, mas, não podemos esperar uma completa e perfeita
existência espiritual simplesmente porque de vez em quando nos lembramos de nos
voltar para Deus, ou de dedicarmos algumas horas para o estudo de livros
espirituais. Isto requer orar sem cessar para tornar a vida uma contínua
experiência do bem. Então encontramos que Deus, que é a mente que tudo sabe, a
divina onipresença e a divina onipotência e onisciência, vai sempre adiante de
nós para providenciar todas as coisas necessárias para nossa experiência. Essa é a razão por que nunca temos que dizer a Ele o que
precisamos: nós nunca temos que dizer a Deus que precisamos de dinheiro, casa, companheirismo,
liberdade, comida ou roupa. Nós nunca temos que dizer a Deus nada sobre nossas
necessidades.
Deus é a inteligência infinita do universo, Aquele o qual
o formou, e que mantém e sustenta este universo sem qualquer conselho humano.
Se Deus pode fazer isso por este grande universo, vamos confiar nosso ser e
corpo individual a esta mesma Presença e Poder.
Há somente uma única espécie de oração a qual honra Deus: O Pai dentro de mim, mais perto do que a respiração e mais
perto do que as minhas mãos e pés, É a inteligência onisciente deste universo,
a inteligência que o criou. Você é o divino amor o qual tem suprido esta terra
com vegetais e flores, diamantes, urânio, petróleo, ouro e prata. Você tem
preenchido os céus com Sua glória – as estrelas, o sol e a lua – e os oceanos
com a atividade rítmica das marés. Eu reconheço a Sua presença em todas as
coisas e como todas as coisas. Mesmo antes que eu ore Pai, Você conhece minhas
necessidades. Mesmo antes que eu erga os meus olhos e os meus pensamentos a
Você, Você não só conhece
minhas necessidades, mas é Seu maior prazer dar-me o
reino. Eu me volto para você agora não para Lhe dizer a minha necessidade, mas
para receber a realização da minha necessidade. Eu venho para Você agora, não
buscando coisas, não buscando pessoas, mas buscando Sua graça, Sua benção, o
dom de Si mesmo (Ele próprio).
Deixe que a paz que ultrapassa todo o entendimento desça
sobre mim – Sua paz, uma paz interior, uma graça interior, uma alegria interior
e uma harmonia interior. Deixe que o Espírito Santo cubra e envolva-me. Deixe
que o Espírito de Cristo preencha minha Alma, minha mente, meu ser e meu corpo.
Na tranquilidade e na confiança está a minha força porque o Espírito do Senhor
está sobre mim. É um poder de paz e graça para todos que tocam a minha
consciência. (meditação espontânea do autor).
Vamos a Deus pela alegria da experiência de Deus e então
ver o que Deus faz. Nós podemos começar este momento dando um importante passo
a frente – desistir do desejo. Nós devemos desistir do desejo por qualquer e
toda a forma do bem. A partir de hoje, há somente um desejo para nós, e este
desejo é a experiência de Deus.
Nós devemos demonstrar Deus – não pessoas, coisas ou
condições. Este é realmente o principal princípio do Caminho Infinito inteiro.
O Caminho Infinito nos ensina que temos o direito de demonstrar o Espírito de
Deus, de demonstrar a realização de Deus; mas não temos o direito de demonstrar
qualquer pessoa, lugar ou coisa. Devemos estar certos de que estamos buscando
apenas a realização da graça de Deus, que estamos procurando apenas estar no
Espírito do Senhor. “Onde o Espírito do Senhor está, há liberdade” de toda
limitação, discórdia e desarmonia. Nossa manifestação inteira deve ser a
realização de Deus, a demonstração de Deus, a consciência da presença de Deus.
Realização é demonstração. É a realização da atividade de
Deus na consciência que faz todo o bem espiritual aparecer. É a realização da
graça de Deus como nossa suficiência que faz toda a demonstração. A realização
de qualquer verdade espiritual traz a manifestação como efeito. Meramente
dizer, “Ele aperfeiçoará aquilo que me concerne” não fará nada para nós, mas a
realização desta verdade instantaneamente torna isto eficaz em nossa
experiência. Realização de Deus é demonstração, mas deve ser a realização do
reino de Deus, da atividade de Deus, do Espírito de Deus, a realização de Deus
com Único poder, Única substância, Única causa, a realização de Deus como o
todo em tudo.
Se soubéssemos a letra correta da verdade, se
entendêssemos que a vontade de Deus é o amor, que a vontade de Deus é a vida
eterna e se soubéssemos que a vontade de Deus é que experiênciemos, Sua
imortalidade, o
Infinito do Seu Ser, não nos preocuparíamos em dizer a
Deus sobre nossas necessidades. Tudo que gostaríamos de fazer é viver na
constante tentativa de realizar Deus mais e mais, de ter uma realização mais e
mais profunda de Deus, deste Deus que é nosso Verdadeiro e Único Ser. A alegria da comunhão com Deus é suficiente:
Pai, tudo que eu
quero é a minha relação Contigo, minha realização consciente do Cristo - e não
por qualquer razão, apenas pela alegria de estar aqui com o Cristo. Cristo vive
minha vida. O momento que eu tenho Cristo, eu
não tenho vida própria para viver, a responsabilidade está sobre os Seus
ombros. A partir de agora tudo o que tenho a fazer é seguir para onde pastos
verdejantes junto de águas tranquilas (meditação
espontânea do autor). Para Fazer o contato com o Cristo, por nenhuma outra finalidade
a não ser experienciá-Lo, é a mais elevada forma de demonstração que há na
terra.
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