Capitulo X - Sabedorias do caminho infinito


C A P I T U L O X
Sabedorias do caminho infinito

Comece a sua vida espiritual por compreender que todos os conflitos devem ser apaziguados dentro da sua consciência.

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Nunca existe um conflito com uma pessoa ou condição, e sim com o falso conceito mentalmente mantido acerca de uma pessoa, coisa, circunstância ou condição. Por isso, faça a correção dentro de você mesmo, no lugar de tentar mudar alguém ou algo externo.

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Reconheça a Deus como substância, lei, causa e atividade de tudo o que é, e deixe, logo a seguir, de se imiscuir física ou psiquicamente com o mundo externo. Volte-se para dentro de si mesmo, e resolva aí todas as aparências.

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Quando vivemos a partir do centro do nosso Ser, os pensamentos, as opiniões, as leis é as teorias do mundo não nos afetam. Nada nos atinge, pois nós não reagimos ao mundo das aparências.

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Na vida espiritual, não colocamos rótulos sobre o mundo. Não julgamos como bom ou mau, doente ou sadio, rico ou pobre. Enquanto as aparências possam mostrar harmonia ou discórdia, pelo não julgamento, meramente reconhecemos, deixando que o que É verdadeiramente defina a si mesmo.

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Viver espiritualmente é saber que tudo É; não dê nomes, rótulos, definições, nem julgue aquilo que é. Contente-se em saber que É, e deixe que aquilo que É lhe revele seu Ser, sua natureza e caráter.

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A oração é a visão interior da harmonia. Esta visão é obtida pela renúncia ao desejo de mudar ou de melhorar alguém ou alguma coisa.

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Nunca busque na oração alguma coisa ou situação. Deixe que a harmonia se defina e se revele por si. Que tua oração seja um deixar o que É se revelar.

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A oração é uma percepção daquilo que É, apenas "vendo-o" como é, e não fazendo-o ser.

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Orar é conscientizar a harmonia sem esforço mental de nossa parte.

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Orar é ausência de desejos no reconhecimento do que É.

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A sabedoria espiritual revela a nascente profunda, fresca e clara do contentamento dentro de nós, através do nosso reconhecimento daquilo que É.

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Tenha certeza de que sua oração não seja uma tentativa de influenciar Deus.

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Tenha certeza de que sua oração não seja um desejo de melhorar o universo de Deus.

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Esteja em paz: Deus É.

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Repouse na fonte clara e profunda de contentamento dentro de você. A Paz já É.

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Não alimente desejos no mundo. Deixe que a Graça de Deus lhe baste.

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Não há nenhum poder do mal externo a nós. As discórdias não têm existência externa, objetiva. Resolva isso dentro de sua própria consciência. "Por que gritam os pagãos, e as pessoas imaginam coisas vãs?"

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Há no homem uma visão espiritual que tudo vê através das aparências. Esteja em paz.

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A visão de Daniel revelou quatro reinos temporais destruídos por uma pedra "arrancada da montanha sem auxílio das mãos". Quando "vir" esta pedra sendo retirada da montanha "sem as mãos", poderá observar que ela é a Palavra. A Consciência, a percepção daquilo que É, é a "pedra", que tudo vence, sem poder ou força, mas pela graça que É. Esteja em paz.

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Apenas o que É vence o mundo.

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A água fresca e clara da fonte interior do contentamento nos refresca com a certeza de que a alegria já É. "Paz, sê quieto."

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Leve as discórdias para a fonte do contentamento; lave-as e observe — a graça de Deus! "Eu vos dou a minha paz."
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Não temas: "Sou EU".

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Não há limites externos ao teu ser. Sê livre.

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Esteja satisfeito com aquilo que é.

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Demora-te na profunda fonte do contentamento. EU SOU. É.

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Se puderes descobrir alguma forma de oração, de meditação ou de pensamento que cure, que enriqueça ou abençoe, terás feito com que um efeito se torne Deus. Impossível! Só Deus é Deus!

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Se puderes encontrar algo ou um pensamento ao qual se apegar — mesmo assim um efeito seria Deus. Impossível"

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É impossível conscientizar Deus enquanto tivermos em mente um "propósito" ou um"objeto" outro que não o próprio Deus.

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É impossível alcançar qualquer coisa através de Deus enquanto tivermos o desejo de encontrá-la. Deus é um Deus ciumento.

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Não procures Deus no reino do pensamento ou das coisas.
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Tudo o que pode ser conhecido é efeito — nunca Deus. Pare de tentar.

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O homem, julgando pelos padrões humanos, se queixa de que a prece não é atendida. Para se beneficiar da prece precisa se desfazer de todos os conceitos pessoais de bem. Não tente acomodar a oração atendida aos moldes dos desejos humanos.

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A verdade é infinita; por isso não pode ser conhecida por termos finitos.

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Vai a Deus como um vaso vazio, desejando preenchimento segundo as medidas e maneiras de Deus.
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Deus não está no cenário humano. Se você estiver cônscio do significado desta afirmação,
poderá dar a própria vida e ressuscitá-la à vontade.
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A vida não está na dependência da matéria.
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Deus não é poder. Quando alcançamos o centro da Consciência, encontramos uma completa
tranqüilidade — uma fonte profunda do Silêncio. Não é poder, pois não há nada contra que ser
posto à prova ou a superar: Ele simplesmente É.
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A conscientização de Deus não produz harmonia. A presença de Deus é a harmonia.

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O único erro é o sentimento da ausência de Deus. A conscientização de Deus não desfaz o erro — Deus mesmo é a única harmonia.

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Ninguém pode revelar Deus a outrem, mas revelando a natureza da prece, colocamos o outro na condição de ter a experiência de Deus, e esta só pode ocorrer pela correta compreensão da oração, que é o ponto de contato com Deus; a oração é o caminho para a revelação de Deus, é a preparação da consciência para a experiência de Deus.

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Buscar a orientação de Deus neste estágio do nosso desenvolvimento definiria um sentido de separação de Deus: daria a idéia de Deus e alguém necessitado de ajuda, direção e sabedoria. Na realidade, precisamos deixar que Deus seja nossa vida — e então Ele vive, desempenha e age, e É nosso próprio ser.

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Nos dias iniciais de nossas meditações, contemplamos e ponderamos sobre Deus, sobre as qualidades e a natureza de Deus como nós O compreendíamos. À medida que elevamos nossa consciência, aprendemos que qualquer idéia que pudéssemos ter de Deus não era Deus. Entramos, então, na quietude mental que conduz ao profundo silêncio da Minha Paz — e experienciamos Deus.

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Em nossos dias de estudantes, buscávamos Deus, ou a Verdade, como um meio de obter a cura, a paz, a segurança e a harmonia. Hoje sabemos que tudo isso não pode ser encontrado fora d'Ele, e que a experiência de Deus é nosso único desejo. Atualmente estamos acima do desejo de saúde e dos demais, salvo apenas o d'Ele. Todos temos de estar acima do desejo de saúde, paz, alegria e abundância. "Pois que a vida eterna é esta: que eles possam conhecer a Ti como o único e verdadeiro Deus."

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Perseguir as coisas boas, tais como os prazeres, coisas e lugares, para deles nos regozijarmos, é a barreira ao desenvolvimento espiritual. A busca única pela realização de Deus faz com que o prazer, coisas e lugares de regozijo venham naturalmente até nós. Então, nosso prazer se torna maior pela conscientização da Fonte de tudo.

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Na oração, palavras e pensamentos são úteis enquanto nos levam a uma atmosfera de verdadeira comunhão, que é, porém, sem palavras ou pensamentos. Quando a oração se constitui apenas de palavras e pensamentos, estes se tornam uma barreira à obtenção da conscientização de Deus.

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Não se deixe enganar, eis o segredo: preencha sua consciência com a palavra de Deus; ouça-a; leia-a; pondere e medite sobre ela. Isto amadurece e enriquece a consciência, e esta, agora mais profunda e mais pura, se transforma em causa, lei, substância e ação de nossa vida. Esta consciência enobrecida, que evolveu pelo estudo, pela prática e meditação, alcança a comunhão consciente com Deus e o profundo silêncio da Minha Paz. Somos então elevados ao reino de uma atmosfera que transcende palavras e pensamentos.

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A mera leitura da verdade é simplesmente a aquisição de conhecimento intelectual, e não um enriquecimento e aprofundamento da consciência. É o aprofundamento e o enriquecimento da consciência que é o Cristo em nossa experiência.

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Não vivemos no plano mortal de consciência onde o mal pode acontecer.

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Deus não está ao alcance ou no reino da mente e do pensamento. Devemos transcender a mente e o pensamento para alcançar Deus.

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Qualquer resposta em um nível inferior ao da pura consciência, se origina do nosso ego humano e não do nosso Eu.

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Oh discípulos! Não buscai e nem lutai por riquezas celestiais na consciência humana. Esperai! Esperai! Buscai um nível de consciência mais alto: Ali, os tesouros do Pai são abundantes como o ar.

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É um erro acreditar que as orações e o desejo humano possam colocar Deus a nosso favor. Deve haver uma elevação de consciência até que seja alcançada Sua presença — e ali descansarmos. Ali na verdade está o perene repouso dos cuidados, preocupações, dúvidas e medos.

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Os estudantes estão muitas vezes preocupados que sua felicidade, paz e harmonia não sejam completas, e que eles podem trazer mais benefícios aos outros do que a si mesmos. Isso traz a eles, com freqüência, dúvidas e temores: dúvida de que Deus esteja mesmo com eles e medo de que uma sensação de separação de Deus possa prendê-los permanentemente. Estas coisas acontecem apenas para que o estudante nunca seja tentado a glorificar a si mesmo, ou que tenha orgulho de seu entendimento.

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Eu sou persistente.

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É impossível manter um estado de consciência não alcançado.

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Assumir um estado de consciência não alcançado é coisa mundana.

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A Consciência vive por si mesma. Nós não a vivemos.
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Afasta-te da consciência pessoal tão rápido quanto possas. Deixe o "ego" morrer.

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Mesmo na metafísica e na prática espiritual, o enfoque tem sido "mais e maiores peixes na rede", em vez de "deixe suas redes e siga-Me".

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Não há tal coisa como "minha harmonia", "minha saúde", ou "meu suprimento". Sua paz ultrapassa todo entendimento. Sua graça é suficiente.

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Felicidade ou infelicidade na humana existência — que importância tem? Felicidade é algo do conhecimento do Espírito.

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Humanamente, paz ou não paz — que importância tem? Paz é algo do conhecimento da alma.

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Saúde corporal ou falta dela — que importância tem? — A saúde é algo do conhecimento de Deus.

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Riqueza ou pobreza — que importância tem? A riqueza deve ser produto do amor e algo do conhecimento do amor.

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Das profundezas do desespero quanto às coisas do mundo, aprendamos isto: busca o teu bem em Deus.

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Tenho lhe dito o verdadeiro segredo da vida: Deus não está com os mortais. Tome isto como princípio.

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Quando o castelo de cartas do estudante espiritual cai, ele já está perto de "uma casa não feita
por mãos, eterna nos céus".
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Estudante espiritual! Regozija-te com o ruir do edifício exterior, pois o Templo interior te será revelado.

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A mente do indivíduo que busca ajuda é a Cristo-mente — esperando ser reconhecida.

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O homem que tem o seu ser "no Cristo" encontra sua capacidade e habilidade na Alma — não no cérebro, no corpo ou nos músculos.

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Toda atividade orgânica e toda função do corpo são atividades da Alma, aparecendo como ação corporal.

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Toda habilidade, todo talento ou capacidade da mente são de fato ações da Alma que se faz tangível.

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Vivemos n'Ele. Só n'Ele encontramos nossa completeza e perfeição. Separados d'Ele somos como árvores arrancadas do solo — como ondas separadas do mar.

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O suprimento não pode ser limitado, pois a Alma é sua origem e infinitude.

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A Alma é a substância, a natureza, ação e lei de todas as formas, e nunca está separada da forma.

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"Nem a circuncisão nem a não circuncisão são úteis" (Gaiatas 5:2-4; 6:15). Esta é a Senda do Meio do Caminho do Infinito.

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Uma vez que a impecabilidade é o oposto do pecado, ela não é este. Uma vez que a saúde é o oposto da doença, esta não é aquela. E isto também é a Senda do Meio.

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Alcançamos a crucificação do ego quando nada resta que se possa pedir na prece.
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Na vida daquele que se desenvolve no caminho espiritual surgem experiências conflitantes da vida humana até que seja conseguida por completo a transição "deste mundo". O desejo seria evitar ou escapar destas desarmonias da mente, do corpo ou dos negócios, mas isto não pode ser feito, pois tais discórdias resultam apenas da luta entre o Espírito e "a carne", isto é, entre a consciência espiritual e o sentido material.

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Para os que estão no caminho, a harmonia nas coisas humanas é muitas vezes uma falta de despertar espiritual; e, portanto, quando a luta pela superação "deste mundo" está em curso, o iniciado deve ficar o mais quieto possível nas circunstâncias adversas, cuidando de abster-se da luta contra condições de erro e, tanto quanto possível, "deixar" que a guerra se vá, até que chegue o momento da transição.

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Quando a tua busca espiritual é sincera, a ruptura do teu mundo material — a deserção dos amigos, dos discípulos ou da família, uma mudança na saúde ou outra ação exterior — são com freqüência coisas que levam à transição espiritual, ou ao renascimento. Com isso terás conseguido o que buscavas.

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Ocorre um tremendo movimento quando o iniciado discerne a diferença entre a harmonia física e a completação espiritual.

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Recolhe-te com freqüência ao centro do teu Ser, meu Filho. Deixe que o divino Amor te envolva; esteja em paz, na "Minha paz".

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Aqui chegaste à grande experiência: a compreensão e a obtenção da Minha paz, do Meu vinho, do Meu pão — a Substância invisível e infinita, Lei e Causa.

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Ó minha criança! a bênção que lhe pertence como a Minha paz desce sobre você, te envolve e te sustenta!

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Sabemos agora o significado das palavras "Nunca te deixarei, nem te abandonarei". Sabemos agora que o repouso é encontrado no Espírito — e repouso que as harmonias "deste mundo" são incapazes de nos dar. "Paz, paz, esteja tranqüilo."

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Papai Noel Deus! O motivo de todo desejo ser pecado é que o desejo se funda no conceito de um Deus que dá ou retém. O desejo também se baseia na aceitação da idéia de que algo, alguém ou algum lugar possa não ser Deus.

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Uma vez que só Deus É, e é onipresença, a oração, a verdadeira prece, é um estado de consciência, uma comunhão consciente em união.

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Estive imerso em desgosto — tão profundo que por dentro me senti despedaçado — e, estupefato, perguntei: "Por que, Senhor, por quê?". Da profundeza de minha dor veio-me a resposta: é a incapacidade do mundo de receber e seguir o Cristo; é Sua rejeição por parte daqueles que esperávamos tivessem o dom da visão; é a escuridão e a crassa ignorância do pensamento humano. E tudo isso — esta rejeição e esta opacidade — recai sobre mim. Dai-me a Graça de elevar-me acima deste sofrimento.

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A Luz brilha. A Palavra revela que, quando as pedras de tropeço já não são necessárias, elas são removidas. Nós não precisamos removê-las, mudá-las ou empurrá-las — elas serão removidas quando não forem mais necessárias.

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Obrigado, Pai, pelo Amor.

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A verdade, como é entendida e descrita, não é a Verdade, exceto "em Deus". Quando alcançamos a conscientização da vida em Deus, aí somos de fato divinos, espirituais e governados por Deus.

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A verdade espiritual não é válida para o que é humano, mas para o Espírito e para seu universo. O estado humano é como uma hipnose, e só quando esta ilusão se desfaz é que temos a vida em Deus.

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Só podemos alcançar a compreensão da perfeição, da totalidade, e da unidade "em Deus".

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Só atingimos nosso alvo quando abandonamos todos os conceitos de Verdade, e isso só se dá
com a Graça.
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Despindo todos os conceitos sobre Vida, Verdade e Amor, estaremos "em Deus".

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A vida além do túmulo não tem relação alguma com a imortalidade; seria apenas a sobrevivência da personalidade. E esta personalidade morre — ela deve morrer, quer deste como do outro lado do túmulo — para que a imortalidade possa ser atingida. O Eu imortal é sempre presente, mesmo que esteja revestido pela personalidade, e é revelado e vivido só na proporção em que a personalidade, ou o ego humano, desaparece. Nós continuamos preocupados com o nosso bem pessoal — segurança, saúde ou paz de espírito — e isso é o que deve "morrer todos os dias", para que possamos "renascer pelo Espírito", com a conscientização da imortalidade aqui e agora.

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A prece não é uma atividade da mente humana.
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Todas as tentativas de contatar Deus através da mente ou do intelecto falharam, e sempre falharão. Deus só pode ser conhecido pela Alma, através das faculdades da Alma.

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A oração que brota do intelecto só pode dar frutos na medida de nossa crença naquele tipo de prece.

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A fé em um "Deus desconhecido" só traz a harmonia de uma crença cega. Deus deve ser conhecido e compreendido através da Alma.

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Para um estudante adiantado: "Tu já chegaste ao lugar de onde se conhece toda a verdade que pode ser conhecida, compreendida ou humanamente aceita. Deves agora atingir um ponto mais alto para que a Verdade te se revele pelos meios espirituais — sem os meios de comunicação humanos".

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Por que Almas avançadas, e mesmo praticantes e mestres, experimentam ainda doenças e outros problemas? A consciência mortal ou material que ainda reste neles, em qualquer nível, se manifesta. Não há consciência sem expressão, e mesmo o menor resquício de consciência humana que restar se expressará como a humana dicotomia de bem e mal. Esta é a lei. Ambos ali ficam, lado
a lado, e, à medida que se desenvolve a consciência espiritual, cada vez mais é desarraigado o sentido material. Mesmo a Ressurreição nos traz um sentido material do corpo, com todas as marcas do erro humano. A pura espiritualidade é revelada na Ascensão.

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Pelo caminho espiritual, muitos chegam a lugares áridos — desertos, inóspitos — e crêem que foram abandonados por Deus. E, com freqüência, parece mesmo que o Cristo os abandonou. E é nesse momento que o buscador espiritual deve se lembrar daquilo que ainda não alcançou, que aquilo que pensava ser a plena realização da Verdade, o Cristo ou Deus, não era ainda a plenitude do Espírito. Esta experiência de deserto revela que ele deve continuar no seu esforço, pois que a Luz, quando se mostrar em sua plenitude, lhe dirá "nunca te deixarei, nem te abandonarei". Lembremos de que tais discórdias e desarmonias são aparentes, só têm sentido humano. A visão espiritual vê através — vê a Realidade.

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A fé não diz respeito ao passado ou ao futuro. A fé é uma atividade que ocorre no presente — agora, só agora!

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A fé é uma atividade da consciência, assim como a integridade. A fé está sempre presente em nós, mesmo que, como a integridade, possa estar adormecida. O conhecimento e a aceitação da onipresença da fé como atividade da consciência individual, permite o início de seu fluxo rumo aos efeitos visíveis.

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A fé é uma qualidade de Deus, não do homem; mas, como qualidade divina, está presente em toda sua plenitude.

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Não espere que o poder de Deus atue no sonho, mas, antes, que desfaça o sonho.

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Não busque o contato com Deus para que Ele ajuste, mude ou sane o sonho. A conscientização ou compreensão de Deus desfaz o sonho.

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Perceber que estamos agindo em sonho é o começo do despertar.

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A verdadeira não resistência é a capacidade de não esperar que Deus atue no sonho. Isto não significa que devamos viver sem Deus mas, ao contrário, que tenhamos nossa vida eternamente em Deus.

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Se abster de procurar a ajuda de Deus é viver na realidade.

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Não mais buscar a Deus, nem mais procurar Sua ajuda é acordar do sonho para a realidade.
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Sempre que houver um sentido de necessidade de Deus, estaremos agindo em sonho.

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Deus não é um poder no sentido de poder sobre o mal, sobre o pecado, a doença e a morte. Deus não é poder em qualquer sentido que envolva luta, isto é, superação e destruição.

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Deus é vida. Deus é amor. Deus É. Nada, fora disso, é. Só Deus É.

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Não esteja preocupado com seu relacionamento com as pessoas. Mantenha, conscientemente, sua relação com Deus, e isso cuidará de tudo o mais.

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Mantenha a percepção de sua relação com Deus sagrada e secreta. Esta relação, mantida no segredo e no silêncio, aparece externamente como relacionamentos humanos harmoniosos.

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Deus é a ligação entre você e seus irmãos e irmãs das famílias humana, animal, vegetal e mineral.

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Quando o pensamento divaga sobre pessoas, lugares ou coisas, estamos agindo em sonho.

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Quando nosso pensamento converge para a contemplação espiritual, cada pessoa, lugar ou coisa se torna deleite espiritual.

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Os dois grandes Mandamentos são lei cósmica: não terás outro Deus ou outro Poder; amarás o teu próximo como a ti mesmo. Lança o teu pão às águas.

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"Pois pela força homem nenhum prevalecerá... O Senhor se vingará de seus adversários."

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As coisas que percebemos com os cinco sentidos são objetos da mente, não têm relação com a Verdade.

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Todas as aparências são objeto dos sentidos — não de Deus, ou da Verdade.

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Tudo o que é testemunhado objetivamente deve ser entendido como imagem mental ou como projeção da mente — nunca como realidade espiritual.

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A realidade é imanente à formação de idéias pelos sentidos, mas só é percebida pela consciência espiritual.

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O mundo dos sentidos — a experiência humana — ocorre no tempo e no espaço, e isso em si já exclui que seja de natureza espiritual.

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O universo do Espírito, da Verdade, de Deus, é uma atividade na eternidade. Assim entendido, nascimento, doença, ou morte nunca ocorreram. Em qualquer caso, quando defrontados com aparências de vida humana — mesmo bons seres humanos ou condições —, lembremos de que isto não é a verdade, mas uma imagem mental no pensamento, sem realidade, lei, substância, causa ou efeito. "Olhemos", pois, mais profundamente dentro da consciência e observemos aquilo que é — eternidade —, mesmo naquilo que se mostra como passado, presente ou futuro.

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Se algo ocorre no tempo e no espaço, não o aceite pelo valor da aparência, mas busque mais profundamente no reino da Alma.

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