C A P Í T U L O I V
Nossa verdadeira existência
Nossa verdadeira existência é como o espírito, e só abandonamos o
falso sentido de vida material na medida em que percebemos isto. Vemos então
que a vida física, do homem, do animal e da planta não passa de um sentido
enganoso da existência; aquilo que geralmente nos preocupa com as chamadas necessidades
da vida material é, de fato, desnecessário; que embora todas as belezas que
contemplamos apontem para uma criação de Deus, elas não são a criação
espiritual e perfeita de Deus; que as aparências de doença, de envelhecimento e
morte não fazem absolutamente parte da vida real. Quando atingimos este estado
de consciência, começamos a ter vislumbres da eterna existência espiritual,
intocada pelas condições materiais ou pensamentos mortais. Quando damos as costas
para o mundo sensorial, que podemos ver, ouvir, cheirar, saborear e apalpar,
temos visões inspiradas que nos mostram a terra como criação de Deus.
No trabalho de cura, temos de dar as costas
para o mundo físico, assim como o vemos. Temos de lembrar que não fomos
chamados para curá-lo, para mudá-lo, para corrigi-lo ou salvá-lo; temos de
perceber, antes de mais nada, que ele existe só como uma ilusão, como um
sentido da vida totalmente falso. E deste
ponto elevado de consciência, nós olhamos, através do sentido espiritual, para
a "casa que não foi construída com as mãos, eterna no céu".
Temos o hábito de considerar certas pessoas
como bons provedores, bons merecedores, bons vendedores ou curadores.
Entendamos isso corretamente. Nunca é uma pessoa, e sim um estado de consciência,
que cura, que regenera, que pinta, escreve ou compõe. O estado de consciência
se manifesta a nós como pessoa por causa do conceito finito que temos de Deus e
do homem. Ficamos com frequência desapontados quando alguém não corresponde ao
quadro que formamos dele. E isto porque lhe atribuímos as boas qualidades de
consciência; e quando a pessoa não preenche tais qualidades, que nós
acreditamos erroneamente serem sua
personalidade, sofremos.
Na Bíblia, nos deparamos com as figuras de
Moisés, de Isaías, de Jesus e de Paulo. Percebemos que Moisés representa o
estado de consciência chefe, ou liderança; Isaías nos apresenta a profecia;
Jesus mostra a consciência messiânica, ou a Graça da salvação e da cura; e
Paulo traz a consciência do mensageiro, do pregador ou mestre. Contudo, sempre se trata de um estado de consciência
específica que se manifesta a nós como homem.
George Washington representa certamente a
consciência da integridade nacional; Abraham Lincoln, a consciência da
integridade e da igualdade individuais. Pensando em nós mesmos, esqueçamos
nossa natureza humana com suas qualidades humanas e tentemos compreender o que
nós representamos como consciência, para então perceber que esta consciência
que se expressa como nós é também o que nos mantém e faz prosperar nosso
empenho.
O fracasso ocorre frequentemente por causa da
descrença de que nós somos a expressão de Deus, ou da Vida, ou da Inteligência
ou das qualidades divinas. Isso nunca é verdade. Deus, ou a Consciência,
expressa eternamente a Si mesmo e Suas qualidades. A consciência, a vida, o Espírito, nunca pode falhar. Nossa tarefa é
aprender a relaxar e deixar que
nossa Alma se manifeste. O egoísmo
é a tentativa de ser ou de fazer algo pelo esforço pessoal físico ou mental. O não
nos preocupar é nos privar do pensamento consciente e deixar que as ideias
divinas preencham nossa consciência. Uma vez que somos Consciência espiritual
individual, podemos sempre confiar que a Consciência realize a Si mesma e à Sua
missão. Somos expectadores e testemunhas desta divina atividade da Vida que
realiza e manifesta a Si mesma.
Cada vez mais devemos nos tornar expectadores ou
testemunhas. Temos de ser observadores da Vida e Sua harmonia. A cada manhã
temos de acordar ansiosos para ver um novo dia que revele e desdobre, a cada
hora, novas alegrias e vitórias. Diversas vezes por dia temos de perceber conscientemente
que estamos testemunhando a revelação da Vida eterna, o desdobramento da Consciência
e de Suas infinitas manifestações, da atividade do Espírito e de Suas
grandiosas formas. Em cada situação do nosso dia-a-dia, aprendamos a ficar por
trás de nós mesmos e ver Deus ao trabalho, testemunhar a ação do Amor nas
nossas vicissitudes e esperar que Deus Se revele em tudo que nos rodeia.
Temos de perceber, toda noite, que o nosso
descanso não nos leva a uma interrupção da atividade de Deus sobre nossa vida,
mas que o Amor é a influência protetora e a substância do próprio descanso, que
a Consciência nos transmite suas ideias mesmo durante o sono, que o Princípio é
a lei que nos guia durante a noite toda. Nada de externo pode penetrar em nossa
consciência para nos perturbar, e esta verdade fica de sentinela ao portal de
nossa mente, para permitir o acesso só à realidade e suas harmonias.
Sejamos observadores, testemunhas; vejamos o
desvelar-se do Cristo na nossa consciência. Há um estado de guerra permanente
entre a carne e o Espírito, e isso continuará enquanto mantivermos o sentido de
identificação corpórea, mesmo pequeno. A tentativa de trazer o Espírito e suas leis para atuar sobre as
concepções materiais, é o que constitui esta guerra, e a paz só poderá ser
alcançada quando o sentido material do universo e corporal do homem tiverem
sido superados.
Observe com quanta frequência tentamos aplicar
alguma verdade metafísica a algum problema humano, e descobrirá os motivos do
conflito dentro de você. Nosso verdadeiro intento é mais a obtenção da harmonia
espiritual do que a continuidade do enfoque material da existência, com mais
facilidades e conforto.
Nos momentos iniciais de nossa busca da
Verdade, não tínhamos provavelmente outra preocupação que não curar um corpo
doente, fazer um pobre mais próspero ou transformar um pecador em alguém ético.
Não há dúvida de que, ao nos tornarmos um praticante ou mestre de consciência
espiritual, parecíamos ter atingido esta finalidade, e por algum tempo
continuamos a "usar" a Verdade, ou Deus, para direcionar nossa
concepção material do homem e do mundo.
Foi só com a continuação de nossos estudos e
da meditação que nos apercebemos do conflito interior. Nos regozijamos com
momentos de grande elevação; nós caímos no vale da incerteza; conseguimos
vitórias e amargamos fracassos; oscilamos entre as aparências de bem e de mal, sucesso
e fracasso, espiritualidade e mortalidade, saúde e doença. Este é o conflito
interior que se evidencia como uma guerra entre a carne e o Espírito. E isso só terminará quando abandonarmos o conceito
de mortalidade e a identificação corporal para alcançarmos a consciência da
existência espiritual.
"Meu reino não é deste mundo"
representa o fundamento da construção de uma nova e mais alta consciência. A
vontade e a capacidade de olharmos para além do sentido material de pessoa e coisa,
e de perceber o homem e o universo da criação de Deus, são fatos essenciais.
Ganhar mais dinheiro não é suprimento
espiritual; poupar mais não significa segurança; saúde física não é
necessariamente a base de vida eterna: tudo isso constitui meramente uma crença
humana melhorada.
O estudioso avançado abandonará aos poucos sua
tentativa de melhorar crenças ou aspectos humanos, para que a verdade da
existência espiritual possa desabrochar em sua consciência.
O reino espiritual é a fonte da saúde que é,
na verdade, a eterna harmonia do ser; é uma consciência de suprimento sem
limites, e que é obtido sem esforço. Lembre-se, contudo, de que não estamos
associando novamente Deus, ou o Espírito, com o conceito humano de saúde e
suprimento. Estamos, antes, entrando numa concepção espiritual de saúde e
suprimento. Até aqui, nossos esforços foram na direção de manifestar maior
harmonia e domínio em nossos negócios terrenos. É verdade que esta consciência
de ser celestial parece resultar num viver humano mais harmonioso, mas estas
são "as coisas dadas de acréscimo", consequência da busca do céu e de
sua justiça. E será visto como sendo muito diferente do conceito humano de
bondade, e este conceito mais elevado é o que devemos estar buscando.
"Meus pensamentos não são os teus pensamentos
e os meus caminhos não são os teus caminhos." Por esta razão não tentamos
ter mais ou melhores pensamentos humanos, ou tornar nossos caminhos humanos
mais planos. Na verdade estamos buscando aprender os pensamentos de Deus e o
caminho de Deus.
Nesse estágio de desenvolvimento, sentimos a
necessidade de nos desfazer das preocupações com nossa pessoa e com o nosso
bem-estar. Aprendemos que os cuidados com nosso bem-estar são como construir
sobre areia, enquanto uma vida voltada para a busca da Verdade é como uma base de
sólida rocha sobre a qual podemos construir o templo eterno da vida.
Encontramos felicidade e prosperidade permanentes quando temos um princípio ou
uma causa a que podemos nos devotar. Assim
encontramos menor escala da personalidade em nossa existência, e, por isso
mesmo, deixamos espaço para a revelação e o desdobramento do nosso divino Eu.
Nesse Eu encontramos nossa completeza e a infinitude de nosso ser. Aqui também
descobrimos a razão de nossa existência.
Deus criou o mundo e tudo o que nele existe. O
que nós observamos através dos sentidos não é o mundo, mas uma imagem finita e
falsa do mundo que Deus criou. À medida que nos elevamos em termos de
consciência, começamos a perceber o universo espiritual e um pouco de sua finalidade.
Aquele que encontrou seu Eu profundo, descobre que
é um com todos os homens, animais e coisas. Ele sabe agora que aquilo que afeta
um, afeta todos. A universalidade desta verdade é encontrada em todas as
escrituras, como pode ser visto nestes exemplos:
Conquista o homem
avarento, com um presente.
A caridade é rica em
recompensas; a caridade é
a maior riqueza, pois
embora esbanjando, nunca
traz arrependimento.
ESCRITURA HINDU
Deles era a plenitude dos
céus e da terra;
quanto mais davam aos
outros, mais possuíam.
ESCRITURA CHINESA
Dê àquele que é teu
parente o que lhe é devido,
e dê também aos pobres e
aos viajores.
E os bens que envias à
frente da tua alma,
reencontrarás em Deus.
ESCRITURA TURCA
E mais abençoado dar que
receber.
... Dê, e te será dado;
uma medida boa, compacta
e sacudida, transbordante,
será posta no teu colo.
Pois com a mesma medida
com que medes,
tu também serás medido.
A BÍBLIA
À medida que percebemos nossa unidade, ou
unicidade com toda a criação, nos tornamos mais amáveis, gentis, pacientes e
compreensivos. Só então cumprimos o grande ensinamento "Ama
teu próximo como a ti mesmo" e só então
temos um vislumbre do reino de Deus, do templo "não construído com as
mãos", do homem e do universo criados por Deus. E é a este homem
espiritual, o homem criado por Deus, que foi dado o domínio sobre toda a terra.
Não há mistério algum, referente à vida
interior, exceto o mistério da natureza divina. Todos os que pensam estão
preocupados com seu bem-estar, com o bem-estar da família e da comunidade, do
seu país ou mesmo do mundo. Contudo, a experiência logo os convence de que não
há esperança para a humanidade nas pessoas ou nos poderes deste mundo. Os
homens são por demais egoístas. No geral, estão demais ocupados e preocupados
com seus próprios interesses para serem totalmente altruístas em sua atitude
diante do mundo.
Os mais ambiciosos são com frequência
aquinhoados com talento físico ou mental superiores, e logo se sentam no trono
dos poderosos e o mundo é então liderado por estes, que carecem de integridade
e de amor. Os políticos raramente se elevam acima de seu próprio egoísmo, e o
eventual homem estadista perde-se neste quadro.
Aqui e acolá, pelo mundo afora, existem homens
e mulheres inspirados que anseiam pela vinda do dia em que os homens se
irmanarão. Seu coração se condói pelo constante ridículo a que são expostos os
homens de boa vontade e pelo sucesso dos embriagados pelo poder e dos ávidos de
dinheiro, que se repetem a cada geração. Estes nobres visionários são levados
de um lado para outro, entre a sua esperança de progresso da humanidade e a
percepção da futilidade da superação das forças malignas que atuam no
pensamento humano. Talvez a mesma pergunta ocorra a todos:
Não haverá um poder para pôr um paradeiro a
este reino do mal, para sustar as guerras, para evitar a fome e as pragas? Será
o homem desamparado diante dos quatro cavaleiros do Apocalipse?
A busca de libertação das provas e das
atribulações da vida humana já foi iniciada. Na verdade, trata-se da busca de
Deus, e ela começa em qualquer condição de consciência em que o indivíduo possa
estar. Se ele tiver um forte sentido religioso, com o suporte de uma Igreja,
pode encontrar o Poder na fé recíproca, em algum credo ou dogma ou alguma forma
específica de adoração. O intelectual buscará, sem dúvida, o Poder no campo da
filosofia, ou em um dos ensinamentos religiosos filosóficos. Mais recentemente,
a busca pode se orientar para os ensinamentos metafísicos ou para as práticas
orientais de yôga. Sem dúvida, muitos irão passar de um estágio para outro, sempre
buscando Deus ou o Poder que possa pôr um basta ao reino da mortalidade.
Mas um dia, no nosso interior, algo acontece. A
consciência se expande e vê aquilo que antes era invisível. Sentimos um fluxo
de calor: uma Presença, antes desconhecida, torna-se tangível, muito real.
Isto, muitas vezes, é uma experiência fugaz. Podemos mesmo duvidar que ela
tenha ocorrido. Subsiste na memória, mais como um sonho do que como uma
realidade, até que se repita, e desta vez com mais clareza, mais definição, e,
talvez, por um tempo maior. Aos poucos se fixa na nossa consciência a percepção
de uma Presença constante. Esta Presença pode ser sentida como que furtiva por
trás da consciência ordinária. Por vezes se torna uma Presença imperiosa, que
domina a situação ou a experiência daquele instante.
Nesse
momento, contudo, o mal se torna menos real; a doença não é tão aguda; a tensão
financeira e mesmo a necessidade cedem caminho para a suficiência; a
preocupação consigo mesmo desaparece, pois as necessidades são satisfeitas sem
aflições, sem que planejemos, sem que nos aborreçamos ou temamos. As pessoas ou
os poderes que antes temíamos, se esvanecem agora da vista, ou até desaparecem
da nossa vida, ou então são vistas em sua impotência. Os desejos se fazem menos
pungentes. Os medos se esvaem. Segurança, confiança, atenção e entusiasmo se tornam
evidentes, não apenas para nós mesmos, mas também para aqueles que encontramos
e com quem lidamos na vida quotidiana.
A Presença interior torna-se também um Poder
interior. De uma experiência fugaz, transforma-se em consciência contínua. A
força da dor e do prazer na vida externa diminui, enquanto nos tornamos cientes
de um poder interior que é real, e que gera e direciona a vida externa de modo
harmonioso e proveitoso. Não há mais o medo do mundo exterior, nem há o prazer
intenso nas alegrias do mundo exterior. É possível ter os prazeres do mundo e
se alegrar com eles, ou não tê-los e não lhes sentir a falta. O que passa a
existir, é uma alegria interior que não precisa de estímulos externos.
Nesse estado de consciência, reconhecemos Deus
como sendo a luz interior ou, no mínimo, sentimos esta luz como uma emanação de
Deus. Deus é sentido como uma Presença divina, ou uma Influência interna. E é
sentido por aqueles que entram em contato com o homem que encontrou seu Eu
profundo. Reflete-se na sua saúde e no seu sucesso. Irradia dele como os raios
irradiam do sol.
Encontrando sua vida interior, o homem
encontra a paz, a alegria, a harmonia e a segurança. Mesmo em meio a um mundo
tão decadente, ele permanece indiferente e intacto — é a exata presença do Ser
imortal.
Quando não mais estamos limitados pelos cinco
sentidos materiais e alcançamos, mesmo em parte, o sentido espiritual, ou a
Cristo-consciência, nós não mais nos sentimos limitados pelos termos aqui ou
acolá, agora ou depois. O que há é um entrar e sair sem
qualquer sentido de espaço e de tempo, um desdobrar-se sem graduações, uma
percepção sem um objeto.
Nesse estado de consciência, desaparece o
sentido de finitude, e a visão se torna sem fronteiras. A vida é vista e
compreendida como uma forma totalmente liberta e de beleza infinita. Mesmo a
sabedoria milenar será abarcada em instantes. A morte desaparece, e vemos
novamente aqueles que foram separados de nós por esta barreira tida como
intransponível. Esta comunhão não é a comunicação como é entendida nos
ensinamentos espíritas; é antes uma conscientização da vida eterna, intocada
pela morte. É a realidade da imortalidade que é percebida e compreendida; é uma
visão da vida sem começo nem fim. É a realidade trazida à luz. Nesse estado,
não há barreiras físicas de espaço e de tempo. A visão abarca todo o Universo;
funde o tempo e a eternidade; inclui todos os seres.
Nessa luz, vemos não com os olhos; ouvimos sem
os ouvidos; compreendemos coisas que desconhecíamos. Onde nós estamos, Deus
está, pois não há mais separação ou divisão. Aqui não há recompensas ou
punições. Há harmonia. A vida não depende de um processo; nós não vivemos só do
pão. Temos a sensação de espreitar para o céu e ver o que olhos mortais não
podem ver.
O sentido espiritual não está ligado a bens
humanos; porém, esta Cristo-consciência revela a harmonia do ser que se
apresenta como nossa experiência humana e de forma utilizável em nossas condições
atuais. Embora o "meu reino não é deste mundo", "vosso Pai sabe
que precisais destas coisas" e Ele supre nossos desejos antes mesmo que
lho façamos.
...e disse para Seus discípulos:
"Portanto vos digo: não andeis preocupados com a vossa vida, pelo que
haveis de comer; nem com o vosso corpo, pelo que haveis de vestir.
A vida vale mais que o sustento e o corpo mais
que as vestes. Considerai os corvos, eles não semeiam, não ceifam, nem têm
dispensa nem celeiro; entretanto, Deus os sustenta. Quanto mais vaieis vós do
que eles? E qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um só
côvado à duração de sua vida? Se vós, pois, não podeis fazer nem as mínimas
coisas, por que estais preocupados com as outras?
Considerais os lírios, como crescem; não fiam
nem tecem; contudo vos digo: nem Salomão, em toda sua glória, jamais se vestiu
como um deles. Se Deus, portanto, veste assim a erva que hoje está no campo e
amanhã é lançada ao forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé! Não indagais
pois o que haveis de comer ou que haveis de beber; e não andeis com vãs
preocupações. Porque os homens do mundo é que se preocupam com todas estas
coisas; mas vosso Pai bem sabe que precisais de tudo isso. Buscai antes o reino
de Deus e sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo.
Não temas, pequeno rebanho, porque foi do
agrado de vosso Pai dar-vos o reino". LUCAS-12 (22-32)
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