C A P Í T U L O I I I
O Cristo
Uma antiga escritura revela: "É difícil de se entender:
doando nosso pão, nos tornamos mais fortes; dando nossas roupas aos outros,
ganhamos em formosura; fundando moradas de pureza e verdade, adquirimos grandes
tesouros".
Abraão, pai dos hebreus, baseou a prosperidade
do seu povo na ideia do dízimo — doar um décimo dos ganhos para propósitos
espirituais e caritativos, sem pensar em retorno ou recompensa.
"A imortalidade se pode alcançar apenas
pela prática contínua de atos de benevolência, e a perfeição se obtém pela
compaixão e pela caridade." Quanto maior o degrau de amor altruísta que galgamos,
mais nos aproximamos da compreensão do Eu universal como nosso ser real.
O sentido pessoal de "eu" está
ocupado em ter, em obter, em desejar, em conseguir e acumular; enquanto nosso
Eu verdadeiro está empenhado em dar, conceder, repartir e abençoar. O sentido
pessoal de "eu" representa a corporificação de todas as nossas
experiências
humanas, muitas das quais limitadas e
indesejáveis. O Eu verdadeiro corporifica as ideias e atividades infinitas, espirituais,
que se manifestam continuamente, sem limites ou restrições.
O pequeno "eu" preocupa-se basicamente com seus
problemas pessoais e seus negócios, dilatando seus limites para incluir neles
seus parentes próximos e seus amigos. O sentido pessoal, muitas vezes, avança
além, envolvendo-se em trabalhos caridosos e de assistência comunitária, mas quando
analisamos seus motivos percebemos tratar-se de ação governada pelo próprio
sentido pessoal.
O
"Eu" verdadeiro alimenta sua vida
do centro do seu próprio ser, abençoando todos os que dele se aproximam; é
reconhecido pelo seu altruísmo e desinteresse, por não buscar o reconhecimento,
a recompensa ou qualquer engrandecimento pessoal. Não se trata de uma entidade sem
vigor ou de um boneco que possa ser manipulado pelos mortais — de fato não pode
nunca ser visto nem compreendido pelos mortais.
Recordo-me de dois belos exemplos que, em
quadros comoventes, revelam as diferenças entre o pequeno eu pessoal e o Eu imortal.
Sidharta, que abandonara o lar e a família em
busca da Verdade, recebeu por fim a iluminação, tornando-se o Buda, o Iluminado
ou, poderíamos dizer, o Cristo do seu tempo. Seu pai, grande rei, sentindo a
morte se aproximar e desejando rever o filho, mandou procurá-lo, pedindo que
retornasse. Ao rever o filho, percebeu
que o perdera, em sentido pessoal de pai e filho, mas assim mesmo tentou
reconquistá-lo. Disse o rei: "Eu te daria meu reino, mas se o fizesse,
teria para ti o mesmo valor da cinza". Buda respondeu-lhe: "Sei que o
coração do rei transborda de amor... mas deixe que os laços do amor que te
prendem ao filho que perdeste enlacem igualmente todos os teus súditos; assim
em lugar de Sidharta receberás algo muito maior: receberás o Iluminado, o Mestre
da Verdade, o Pregador da Retidão e ainda a Paz de Deus em teu coração".
O outro exemplo diz respeito ao grande Mestre.
"E falando ainda à multidão, estavam fora sua mãe e seus irmãos que
desejavam falar-lhe. E disse-lhe alguém: Eis que estão lá fora tua mãe e teus irmãos
querendo te falar. Mas ele respondeu àquele que o chamara: Quem é minha mãe? E
quem são meus irmãos? E abrindo seus braços, apontando seus discípulos, disse:
Pois qualquer um que faça a vontade do meu Pai que está no céu, este é minha
mãe, minha irmã e meu irmão."
À medida que nos tornamos espiritualmente
iluminados, somos procurados por aqueles que buscam se libertar de diversas
formas de trevas materiais — da doença, do pecado, do medo, da limitação, da
agitação e da ignorância. E nós podemos defrontar estas necessidades impersonalizando
tanto o bem como o mal, e compreendendo que a harmonia é uma atividade e uma
qualidade da Alma, que se expressa universal e individualmente.
Na meditação, ou comunhão, nos tornamos
receptivos à Verdade que se desdobra dentro de nós — e a isto nós chamamos de
oração. Nosso orar não deve ter
ligação com o chamado paciente. De fato, a oração não é um processo, uma
combinação de palavras ou pensamentos, de colocações, de declarações, de
afirmações ou de negações. A oração é
um estado de consciência no qual experimentamos a percepção da harmonia, da
perfeição, da unidade, da alegria, da paz e do domínio. Com frequência, a
meditação ou comunhão traz ao indivíduo alguma verdade específica, e esta
verdade aparece externamente como o fruto de sua própria conscientização do ser
real.
Foi revelado, vezes incontáveis, que o
talento, habilidade, educação e a experiência de cada indivíduo são de fato a
Consciência que se desdobra em caminhos individuais — como artista, músico,
vendedor, homem de negócios ou ator. Segue-se disso que a Consciência, que
expressa a Si mesma, nunca está sem oportunidade, reconhecimento e aceitação.
Assim, não pode haver dom sem reconhecimento, um talento ou habilidade sem
expressão, um esforço sem recompensa, uma vez que todos os esforços e
ações são Consciência expressando suas infinitas capacidades e possibilidades.
A percepção consciente desta verdade fará dispersar a ilusão de desemprego, a
falta de recompensa ou de reconhecimento. Contudo, guarde isso muito bem, a repetição
destas palavras sem uma parcela de "sentimento" da verdade que
encerram, será como "nuvens sem chuva", "vãs repetições",
nada.
Desta mesma maneira já foi revelado que há
apenas uma Vida, e que esta única Vida nunca está sujeita ao perigo de doença,
de acidente ou morte. Esta Vida é a vida do ser individual. Nunca é necessário
tratar diretamente uma pessoa ou um animal, mas estar sempre alerta para nunca
aceitar a ideia ou sugestão de qualquer outra presença, poder ou atividade que
não a única Vida, a única Lei, a única Alma. O viver constantemente nesta
consciência do bem, da harmonia, dissipará a ilusão dos sentidos, quer se
manifeste como pessoa doente ou pecadora. O simples declarar ou afirmar
constante desta verdade nos seria de bem pouca valia, enquanto sua
conscientização ou sentimento se nos manifestará como cura, como modificação,
como renovação e até mesmo como ressurreição.
Recentemente, escrevi a um amigo por ocasião
de seu aniversário, e creio que ele gostaria que eu compartilhasse com vocês as
ideias que me ocorreram no caso:
“Quanto aos votos de aniversário, eu apenas
gostaria que não tivesse qualquer aniversário, de modo que se lhe tornasse
familiar à ideia de continuidade da existência consciente, sem parada ou interrupção
— a conscientização do desenvolvimento progressivo.”
Na verdade, não há interrupção na continuidade
da consciência que desenvolve, nem pode a consciência deixar de estar cônscia
do corpo, assim como você jamais perde a consciência musical ou artística, ou
qualquer outro talento que porventura possua.
A consciência se desdobra de dentro para fora
de uma fonte ilimitada, da infinitude do seu ser, para a percepção individual
de si mesma, em infinitas variedades, formas e expressões.
A morte é a crença de que a consciência perde
a percepção do seu corpo. A imortalidade é a compreensão da verdade de que a
consciência está eternamente ciente de sua própria identidade, corpo, forma ou
expressão.
A consciência, cônscia do seu infinito ser e corpo
eterno, é a imortalidade atingida no aqui e agora. A percepção da consciência da manutenção de sua própria identidade e forma é a vida
eterna. A percepção da consciência que se desdobra eternamente nas formas
individuais da criação ou manifestação, é a imortalidade demonstrada aqui e
agora. "Esta
consciência é você."
A consciência espiritual é o abandono do esforço
pessoal na realização de que a harmonia é algo que "já é". Esta consciência, com a renúncia ao esforço
pessoal, é atingida quando percebemos o Cristo dentro de nós como uma realidade
presente. O Cristo é a atividade da Verdade na consciência individual. É mais
uma receptividade à Verdade do que a sua verbalização. Na medida em que
conseguimos a quietude interior, tornamo-nos sempre mais receptivos à Verdade
que se nos revela, dentro de nós mesmos. A atividade desta Verdade na nossa consciência é o
Cristo, a própria presença de Deus. A Verdade
recebida e mantida continuamente em nossa consciência é a lei da harmonia em
todas as nossas vicissitudes. Ela governa, dirige, orienta e suporta todas as
nossas atividades da vida cotidiana. Quando nos aparecer a idéia de doença ou
carência, esta Verdade onipresente será o nosso curador e nosso recurso; será
mesmo nossa saúde e nosso suprimento.
Para muitos, a palavra Cristo continua sendo
um termo mais ou menos misterioso, uma entidade desconhecida, algo raramente ou
nunca vivenciado diretamente. Se, porém, quisermos nos beneficiar com a
revelação da Presença divina ou Poder dentro de nós, feita por Cristo Jesus e outros,
teremos de modificar este estado de coisas. Devemos chegar à experiência do
Cristo como uma revelação permanente e contínua. Temos de viver com a percepção
consciente e contínua da verdade interior ativa; mantendo sempre uma atitude
receptiva — ouvidos atentos — não demorará para que tenhamos a experiência do
despertar interior. Esta é a atividade da Verdade dentro da consciência, ou o
Cristo que alcançamos.
Uma tal compreensão do Cristo nos
esclarecerá a respeito da oração. Todas as definições do dicionário são
unânimes em conceituar a oração com base na crença errônea de que haja um Deus,
em algum lugar, a esperar que Lhe imploremos de algum modo. Então, se pudermos
encontrar este Deus bem disposto, teremos nossas orações respondidas
favoravelmente; a menos que, logicamente, nossos pais ou avós, até a terceira
ou quarta geração tenham pecado e, neste caso, seremos imputáveis pelos seus
pecados e teremos nossas orações jogadas na cesta do lixo do céu.
Nós temos um sentido diferente do que seja a
oração. Percebemos que qualquer bem que nos aconteça é o resultado direto da
nossa própria compreensão da natureza do nosso próprio ser. Nossa compreensão da vida espiritual se
desenvolve à medida da nossa receptividade à Verdade, não orando a Deus, mas deixando que Deus Se revele e Se
manifeste a nós. Este é o mais alto
conceito de oração; é alcançado quando dedicamos alguns minutos, tanto de dia
como de noite, à meditação, a comungar, a escutar. Na quietude, chegamos a um
estado de receptividade que nos abre o caminho para sentir ou para perceber a
presença real de Deus. Esta percepção, ou sentimento, é a atividade de Deus, a
Verdade em nossa consciência, é o Cristo, nossa Realidade.
Normalmente, vivemos imersos num mundo
sensorial, e nos preocupamos apenas com o objeto de nossos sentidos. E isso nos
traz nossa experiência de bem e de mal, de dor e de alegria. Se nós, através do
estudo e da meditação, nos voltarmos mais para o lado mental da vida, veremos
que nossos pensamentos se tornam mais elevados e, com isso, teremos melhores
condições. A medida que refinamos nossas qualidades mentais e manifestamos mais
paciência, mais gentileza, caridade e perdão, estas qualidades se refletirão
sobre nossa experiência humana. Mas não paremos por aqui.
Mais alto que o plano do corpo e da mente está
o domínio da Alma, o reino de Deus. Aqui encontramos a realidade do nosso ser,
nossa natureza divina — não que o corpo e a mente estejam separados ou afastados
da Alma; apenas que a Alma é o recôndito mais profundo do nosso ser.
Nos domínios da Alma encontramos completa tranquilidade,
paz absoluta, harmonia e domínio. Aqui não encontramos nem bem nem mal, nem dor
nem prazer, apenas a alegria de ser. Estamos no mundo, mas não pertencemos a
ele, pois não mais vemos o mundo dos sentidos como aparenta ser, mas, tendo
despertado nosso sentido espiritual, nós o "vemos como ele é" — vemos
a Realidade através das aparências.
Até aqui, buscamos nossa felicidade no
universo objetivo, em pessoas, lugares ou coisas. Agora, porém, através do
sentido espiritual, do sentido da Alma, o mundo todo tende a nos trazer seus
presentes, embora não mais pela busca direta de pessoas ou coisas, mas
servindo-se destas como canais. No sentido material, pessoas e coisas são os
objetivos — aquilo que desejamos. Através do sentido da Alma, nosso bem se
desdobra a partir do nosso interior, embora se apresente como pessoas e
condições melhoradas. O sentido da Alma não nos priva dos amigos, da família e do
conforto da existência humana, mas nos dá isso com maior segurança, num nível
de consciência mais alto, mais belo e duradouro.
Por muitos séculos, a atenção foi focalizada
em Jesus Cristo como o Salvador do homem, e ao longo deste século o sentido
espiritual da vida oscilou entre dois extremos, entre a luz e as trevas. Um
mestre do século XVI escreveu: "Cristo (Jesus) chamou a Si mesmo de Luz do
mundo, mas completou dizendo que Seus discípulos também eram a Luz do mundo.
Todo cristão em quem esteja vivo o Espírito Santo, isto é, os verdadeiros
cristãos, são um com o Cristo em Deus e são como o Cristo (Jesus). Portanto,
eles terão experiências semelhantes, e o que Cristo (Jesus) fez, eles também
farão".
Nossa tarefa é a descoberta do Cristo
na própria consciência. Reconhecemos com alegria e amor profundo o quanto do
Cristo foi alcançado, não só por Jesus, mas por muitos videntes espirituais e
profetas de todos os tempos. Nosso
coração está cheio de gratidão pela revelação do Cristo para tantos homens e
mulheres de nossos dias. E olhamos agora para a frente, para a realização do
Cristo em nossa própria consciência. "O reino de Deus está em vós, e
aquele que o procura fora de si mesmo nunca o encontrará, pois fora de si mesmo
ninguém pode ver ou achar Deus; pois aquele que procura Deus, em verdade já O
tem."
Temos de compreender a palavra
"consciência", pois só podemos comprovar aquilo de que estamos
conscientes. Como estamos em termos de consciência? Somos ainda mortais? Ou já renunciamos
à nossa individualidade material e
reconhecemos ser o Cristo a plenitude, a presença de Deus? Algum dia teremos de abandonar o esforço para
tudo conseguir e reconhecer a nós mesmos como sendo o eterno Doador em ação.
Temos de alimentar cinco mil pessoas sem ter a preocupação de onde virá o
alimento. A multidão pode ser alimentada pela nossa cristicidade. E onde estaria, pois, a carência a não ser na
crença de que somos apenas humanos? Temos de nos livrar
desta crença e proclamar nossa verdadeira identidade.
Quando nos
deparamos com pessoas ou circunstâncias que têm aparência de mortalidade, devemos
reconhecer: "Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo", e aquilo que nos
aparece como mortal é ilusão, é nada. Não temos de temer nenhuma circunstância
mortal ou material, uma vez que reconhecemos sua nulidade.
A Verdade é simples. Não há verdade metafísica
profunda ou misteriosa. Ou é verdade ou não é verdade; e não pode haver verdade
profunda ou superficial nem pode haver diversos graus de
verdade. Para a verdade ser verdade, deve ser
verdade absoluta. Ocupamo-nos agora com a verdade de que nós individualizamos o
poder infinito. Não devemos procurar um poder fora ou separado de
nós mesmos. Nós individualizamos o poder
infinito na medida de nossa conscientização da Verdade.
A Vida, que é Deus, é nossa vida. Há apenas uma
Vida, e esta é a vida de todos os seres, de todos os indivíduos. Nós
individualizamos esta vida eterna, e não há menos Deus em alguns seres do que
em outros. E esta vida, em todos, é sem doença e imortal. Nossa consciência
desta verdade é a influência curadora dentro de nós.
Existe apenas uma Consciência, Deus. Em nós se
individualiza esta Consciência onipotente e onisciente; por isso, nossa
consciência é o socorro sempre presente em qualquer circunstância. Por esta
razão não oramos ou buscamos a um Ser longínquo, mas percebemos a onipresença
da divina Consciência como nossa consciência, e deixamos que o aparente
problema se vá. A percepção desta verdade nos confirma na consciência da presença
da Vida, da Verdade, de Deus. A compreensão da unidade da Consciência como a
nossa consciência, da Vida como a nossa vida, é a Verdade eterna.
O próximo
passo no desenvolvimento é a descoberta de que, como individualização da
Consciência, nós incorporamos em nossa própria consciência nosso corpo,
nossos negócios e nosso lar. Podemos comprovar nosso domínio sobre o tempo, o
clima, a renda, a saúde e o corpo apenas na medida em que sabemos serem
ideias da consciência que somos. O lar, o trabalho e o corpo são ideias nossas, sujeitas à nossa
compreensão, e a conscientização desta verdade nos confere o domínio. Isto
não nos exalta como seres humanos nem nos torna divinos: isto varre de nós a
natureza humana e revela nossa divindade.
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Podemos medir nosso desenvolvimento
espiritual observando se estamos, ou não, tentando melhorar uma condição
física. Temos de lembrar que a vida orgânica do homem, do animal ou da planta
não é a Vida, Deus, e sim conceitos humanos e limitados da Vida real; assim,
qualquer tentativa de curar, mudar ou corrigir o universo físico é uma
evidência de que não temos desenvolvido o suficiente a consciência espiritual.
A Cristo-consciência reconhece que toda a vida é
Deus — mas percebe que aquilo que nos aparece como visão ou som materiais não é
a Vida, mas mera ilusão ou um falso sentido de existência. A consciência
espiritual distingue a vida que é real.
Já que
não podemos resolver um problema em seu próprio nível, temos de subir além das aparências
para trazer às claras a harmonia do ser. Aquilo que recai sob os cinco sentidos
não é a realidade das coisas; assim não podemos julgá-las neste nível. Deixando
de lado as aparências, damos as costas ao quadro que se apresenta aos nossos
sentidos e começamos a ter consciência da Realidade — daquilo que é eterno.
Anotações deste capitulam: Só há uma Consciência e a mesma é
individualizada com todos os seres humanos. Só há uma Divindade e a mesma é
individualizada com todos os humanos. A Divindade está na consciência e na individualizada
com a humanidade. E essa Consciência Divina é Deus em nível do todo, e na
individualização humana. A parte da Consciência que é dividida comigo é
chamada de “Eu Real, Superior, Eterno, Divino, Eu Profundo e Espírito Santo”.
Além do Eu Real, tenho um eu menor,
ilusório, que cria o ego e que por sua vez impede meu acesso ao meu Eu
Superior. Toda a nossa ilusão, desejo, os mais variados que se possa
imaginar, está no nosso eu menor.
Quando consigo acessar o meu Eu Superior,
todas essas vontades e desejos, são eliminados.
Tudo que é transitório é uma ilusão. O nosso
corpo, os nossos bens, as pessoas (o que vemos nelas), nada é real. Real é o
que não vemos, pois é eterno. “não atentando nós nas
coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são
temporais, e as que se não veem são eternas”(2Co 4.18).
Para que eu possa curar meu corpo, tenho que
sair do nível da ilusão para o nível eterno.
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